Crítica: Aladdin
Mais um dos clássicos da Disney volta para o cinema. Dessa vez é Aladdin, um jovem ladrão que tem sua vida transformada por uma lâmpada com um Gênio.
Uma das preocupações dessa versão de Aladdin foi a diversidade. E salvo a dublagem, a obra foi assertiva em todos os pontos. Entretanto, os efeitos passam ser também um ponto negativo em determinadas fases do longa.
Com respeito ao material original, a diferença maior está no arco de Jasmine. Agora a moça tem uma história e não é apenas o par romântico do protagonista. Mas um personagem que teve uma melhoria, porém ainda desperdiçado, talvez seja o do Sultão.
Na tentativa de casar sua filha e com ela recusando todos os pretendentes, o Sultão se preocupa e acaba escutando quem não devia. Já adiantando um pouco, o final faz bem mais sentido. Afinal, o destino do povo era deixado na mão de Aladdin, que não tinha nenhuma experiência de governo. Agora, Jasmine se torna a Sultana, bem mais adequado.
Voltando a questão da representatividade, muitas das etnias do oriente médio estão presentes. Não apenas na escalação dos atores, mas também no cuidado com o figurino. O colorido é característico das obras indianas. Roupas, músicas, danças e muito mais estão presentes no longa a cada momento.
Porém, definitivamente o desafio estava no Gênio. Com uma leve alteração no seu destino ao final, o personagem permaneceu incrível e mais atual. Mas é com ele que ocorrem os principais problemas nos efeitos, principalmente em momentos que ele se torna gigante.
Apesar de não ser contra a dublagem, em Aladdin tivemos um problema sério. E dessa vez isso tira a atenção ao ponto de distrair. Indo direto ao ponto, aos antigos fãs e possíveis novos espectadores, para uma experiência melhor e mais agradável, vejam legendado.
Achei muito bom, fiquei surpreso com os musicais
Ótimo!
Divertido.