Crítica: Anna – O Perigo Tem Nome
‘Anna – O Perigo Tem Nome‘ é um filme de espionagem que traz uma personagem feminina como principal. Proposta que vem ganhando seu espaço, principalmente depois da Viúva Negra em ‘Vingadores’.
Anna é uma órfã que acaba se envolvendo com um viciado, até que Alex aparece em sua vida. Em um momento de decisão, Anna se junta a Alex e entra para a KGB. Até que durante sua missão ela descobre questões que fazem com que tome o controle de sua vida.
Acompanhamos Anna na maior parte do tempo em uma missão de disfarce na França. Para tal ela se torna uma super modelo e em território francês acaba executando seus alvos. Mas é quando a CIA a captura que começamos a ver a Anna humana. Desde desejos e vontades pessoais, aos seus relacionamentos com os mentores de ambas as organizações.
Como não poderia deixar de ser, todas as cenas de ação são bem coreografadas e gravadas. A primeira missão de Anna em um restaurante já deixa isso bem claro. Porém, o maior destaque do filme está na edição dos acontecimentos.
Entre uma mini história e outra temos flashbacks que nos revelam a espionagem. Mas o que passa a ser recorrente não te deixa com um ar de “de novo”. Afinal, se torna divertido ao ponto de você saber que deve desacreditar na cena. E além disso, brincar de achar onde está a artimanha no momento. Se tem algo que um filme de espiões deve ter é seu plot-twist, e em Anna temos vários bem executados. E até que algumas alfinetadas a indústria da moda são feitas no filme.
‘Anna – O Perigo Tem Nome’, da Paris Filmes, conquista o espectador por conta da atenção que devemos ter aos acontecimentos. Mesmo que a espionagem seja um gênero que pede isso!
Uma ótima pedida pra quem gosta de espionagem
Ela é meio sem carisma…
Uma versão feminina de John Wick, mais é bom.