Crítica: Brightburn – Filho Das Trevas
E se o Super-Man não tivesse o senso de justiça que tem? “Brightburn“, da Sony, traz essa ideia apresentando um garoto alienígena não tão bonzinho.
Assim como na história de um dos mais famosos heróis, temos um casal do interior com dificuldade para ter filhos. Mas, após muitas tentativas, isso muda quando uma nave cai próximo a casa deles. Dentro dela tem um bebê que o casal resolve cuidar, um anjinho que veio do céu.
Infelizmente, mas mais realista, não acontece como nosso Kriptoniano predileto. Dessa vez, quando começa a descobrir seus poderes, o garoto também se torna maligno. E não culpem a criação dos pais para o desenvolvimento dessa personalidade. Até onde vimos, eles eram tão bons quanto os Kents.
Brightburn traz uma ideia muito interessante, mas a execução dela deixa a desejar. Esse detalhe é mais percebido por conta de alguns dos personagens. O pai, por exemplo, se mostrava o inteligente que percebe que o filho não é mais o que costumava ser. Mas é ele também que toma uma das decisões mais burras do filme.
A mãe está bem convincente. Não importa o que, ela tenta defender o garoto. Nesse aspecto até se abriu uma reflexão sobre a adoção e quem seria a “família verdadeira”. Porém, esse tema é deixado de lado, até porque não estamos acompanhando um drama.
O filme parece perdido quanto a sua categoria. Como disse, não chega a ser um drama e nem um filme de herói, só que passa uma ideia convincente de um terror. Se tivessem economizado no sangue e cenas violentas, poderia ser vendido como um terror infantil e isso seria mais aceito.
Realmente mediano, ‘Brightburn’ entra para a lista dos filmes que é válido de se ver caso não tenha outro mais interessante para você em cartaz!
Bem mais ou menos!
É um filme bem mediano que desperdiça um bom potencial
A história é boa mas com final péssimo