Crítica: Cachorrinhos do Outro Mundo
“Cachorrinhos do Outro Mundo” é uma série infantil da Netflix que traz um grupo de filhotes tentando recuperar seus corpos de carne e osso.
Os pais de Freddie ganham a vida comprando, reformando e revendendo casas antigas. Por conta disso o garoto tem poucos amigos, pois vive se mudando. Porém, dessa vez sua família se muda para uma casa que tem fama de ser assombrada. Segundo contam, no passado uma bruxa vivia nela e desapareceu misteriosamente. Apesar da lenda, parte dela é real, já que a bruxa é na verdade a avó de Piper, que realmente desapareceu na casa durante uma sessão espiritual. Além disso, temos sim assombrações, mas são fantasmas de fofos filhotinhos.
A série tem a clássica trama de aventura, no qual as crianças tentam resolver um problema enquanto desvendam mistérios sobre o local onde estão. Dentro do grupo, Piper é a que demonstra um maior interesse pelos assuntos paranormais, até mesmo pela herança familiar. Já Freddie é aquele que mais “ensina” as lições de moral, errando com uma incrível frequência.
Na perspectiva de uma série, com foco no público infantil, a série cumpre seu papel. Mas, cumpre ele bem no mínimo da exigência. Uma trama instigante, mas não complexa. Personagens engraçados, mas com um humor bem bobinho. Um universo colorido e místico, mas raso, já que a expansão podia gerar uma complexidade. Até mesmo os cãezinhos tem perfis semelhantes a muitos personagens, com o cão mais inteligente e aquele cujo humor está em comer tudo e abusar de puns para resolver problemas.
“Cachorrinhos do Outro Mundo” é um lazer, um respiro e um momento entre outras produções mais trabalhadas.