Crítica: Círculo de Fogo

Círculo de Fogo” chega em um momento em que a audiência se sentia abandonada por bons filmes de luta entre mechas e robôs.

Círculo de Fogo

Do fundo do oceano surgem Kaijus, seres gigantes e que a humanidade não é capaz de combater com facilidade. Em um apoio mútuo, as nações criam o Projeto Jeager, que basicamente são robôs gigantes pilotados por dois seres humanos. A tecnologia de pilotagem leva duas pessoas sim, mas para que seja eficaz é preciso que eles tenham um vínculo. Sendo assim, boa parte deles são comandados por membros de uma mesma família. É aqui que conhecemos os irmãos Becket, mas apenas um deles importa. Afinal, o outro é morto durante um combate. Depois do trauma, ele procura outra forma de viver até que o programa é revivido e ele convidado para lutar novamente.

Uma característica básica desses filmes são as lutas que destroem tudo. Contudo, Del Toro traz suas referências de animes dos anos 80 para que aqui tenhamos também uma história. O universo é bem estabelecido, os conceitos de funcionamento convencem e a trama é interessante.

Círculo de Fogo

Apesar de antigo, o filme não envelhece. Os efeitos especiais são precisos e melhores que muitas produções recentes. A proposta deixada para a continuação, só mostra o espaço que o filme ganhou no cenário. Apesar de que, reconheço, sofrer por um tempo muito além do que é preciso. Algumas das tramas, certamente os dramas, poderiam ser resumidos e melhor contados.

Círculo de Fogo” é um marco de seu tempo e só reforça a expertise de Del Toro.

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Frednunes

Fred, primeiro de meu nome, técnico em Gestão Pública, mestre pokémon, nerd, pós graduado em Comunicação, viciado em séries, duelista, MBA em Gestão de Pessoas, administrador, apresentador e dono do Futari.

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