Crítica: A Viúva das Sombras
“A Viúva das Sombras” é um terror da Paris Filmes que não assusta pelo medo, mas apostando no suspense e ocultando a criatura.
Para os fãs de “A Bruxa de Blair”, o filme irá cair como uma luva em seu gosto. Afinal, temos aquele estilo documentário de mentira, que passa uma veracidade. Além disso, o depoimento de moradores e a famosa frase “baseado em fatos reais”, colaboram com isso. Mas a segunda até que é quebrada quando o filme “sugere” que não investiguemos.
É nesse local afastado que conhecemos uma lenda misteriosa de uma mulher que mata e deixa suas vítimas nuas. Essa viúva foi morta após matar seu marido, com seu corpo nu ao frio da eternidade. Entretanto, por tudo ter ocorrido em um dia específico, ela nunca descansaria.
Acompanhamos um grupo de socorristas, primeiro durante um treinamento e depois durante o resgate de um garotinho. Mas nós já desconfiamos de que esse garoto é uma vítima da entidade.
O início é realmente intrigante, mas o filme se perde no meio dele. Porém, retorna a tensão e sustos no final. Isso ocorre, pois ele começa a repetir algumas coisas que nos surpreenderam antes. Assim, com o padrão, começamos a prever os sustos e jump scars. Para o bem ou para o mal, uma coisa que pouco fica marcada são os nomes dos personagens. O foco está mesmo no entorno com mudanças sutis, mas pontuais.
“A Viúva das Sombras” é dirigido e produzido pelos mesmos responsáveis em “A Sereia: Lago dos Mortos”. Mas enquanto esse dividiu muitas opiniões, mesmo não indo além de mediano, esse é promissor.
Vale a pena conferir