Crítica: Era uma vez Deadpool
Nascido da pressão para entregar um material apropriado para menores, o filme prova que Deadpool não foi feito para isso.
‘Era uma vez Deadpool‘ é uma versão de ‘Deadpool 2’ com cortes e materiais extras. Esses cortes serviram para deixar o filme mais adequado, para que menores de 18 anos também possam assisti-lo no cinema. Mas se serviram para algo, foi deixar bem claro que o filme sem o sangue, a violência e todos os palavrões é horrível.
Deadpool já é um filme controverso por conta do estilo de humor ácido. Apesar de agradar a muitos, esse modelo também desagrada outros tantos. Por que então apostar nesse filme sem a sua principal e mais marcante característica? A pressão e o dinheiro podem ser as respostas para termos esse filme tão desnecessário.
As novas cenas, se muito, devem dar uns trinta minutos desse material extra. Mas devemos lembrar que a maior parte delas está nos momentos em que ele conta a sua história. As demais cenas, são a mesma história que conhecemos. Um guerreiro mutante do futuro volta ao nosso tempo para matar um pequeno mutante que irá se tornar um grande vilão.
Ainda nessa pegada, a inovação do filme está pela participação de Fred Savage. O ator e diretor, nos anos 80 fez um filme chamado ‘A princesa prometida’ e escutava a história de seu avô. Agora, ele faz o mesmo só que adulto e forçado a isso, já que está amarrado e foi sequestrado juntos com outros nomes.
Anunciado pela Marvel como um novo filme do Deadpool, quem for ao cinema pensando ser isso mesmo irá se decepcionar bastante. Aos adolescentes que querem a experiência de ver o personagem nas telonas, não chega perto do original!
Muito engraçado!!!!
Muito divertido.
Diversão garantida.