Crítica: Homem Formiga e a Vespa
“Homem Formiga e a Vespa“, assumidamente uma comédia, é o primeiro filme que temos após “Vingadores: Guerra Infinita” e este traz uma proposta diferente, pois é um respiro depois do caos que tivemos em “Vingadores“.
No início do filme, Scott está tendo que entreter sua filha Cassie dentro da casa, pois está em prisão domiciliar por conta da batalha do aeroporto em “Capitão América: Guerra Civil”. Por outro lado, temos Hank e Hope que desejam resgatar Janet, a Vespa original, presa no reino quântico.
Dentre os vilões do filme, temos o mafioso Burch que busca apenas lucro, a Ghost que não é aquela vilã memorável da Marvel. Particularmente, ela não faz nada no filme que seja totalmente vilanesco. De todas as ações feitas, podemos notar que não era nada que um herói não teria feito para salvar sua vida.
Mesmo sendo uma comédia, o filme também tem uma carga dramática. Muitas das vezes, essas situações são entregues nas relações entre pais e filhas.
Todo o esquema de encolher é novamente explorado, e não poderia deixar de ser. Mas agora a ideia de expansão também está presente, trazendo novos aspectos da dinâmica do herói. Ambas as Vespas deixam claras as suas importâncias para o universo que a Marvel vem estabelecendo no cinema, cada qual com suas próprias características. Os destaques deste filme não se limitam ao núcleo dos principais, o amigo de Scott, Luis, rouba a maioria das cenas.
Divertido e leve, “Homem Formiga e a Vespa” é o filme que precisávamos depois do último que a Marvel lançou. Com um ritmo de comédia adequado que mostra o quão sem noção foi “Thor: Ragnarock”. O filme pode deixar descontentes os fans que forem ao cinema esperando outra ação de super heróis.
Diversão garantida.