Crítica: Mamonas Assassinas
“Mamonas Assassinas” é um filme nacional que conta a história meteórica da banda que com apenas oito meses na grande mídia, deixa seu legado até hoje.
Sendo mais pessoal do que o normal, eu ainda me lembro dos Mamonas. Não lembro por ter visto ou ouvido eles enquanto estavam vivos, mas cresci com suas músicas. Sendo de 1994, e a morte deles ocorrendo em 1996, o Fred estava com dois aninhos quando tudo aconteceu. E tudo mesmo, desde a subida ao sucesso, ao final prematuro. E, ainda sim, eu sei a letra de todas as músicas da banda. Além disso, é interessante ver como a história deles ainda é presente na cultura nacional.
Se pensar bem, é claro que alguns pontos são deixados de lado propositalmente. Mas a essência da lenda da banda está aqui. E, até me fez refletir. Afinal, se pensarmos bem, eles eram já em 1996 tudo que tentam criticar ainda hoje. Junto deles temos outros grandes nomes da música que, como hoje, estão vivos na história e são tudo aquilo que querem tanto nos fazer acreditar que não somos.
A montagem é caótica, a mistura de cenas originais com gravações deixa tudo confuso. Mas, se pensar bem, não é tudo muito caótico com a banda? Em muitos filmes isso incomoda ao ponto de te descolar da trama e tirar seu entendimento, mas aqui faz parte de tudo e isso deixa você mais imerso no que era a vida dos artistas.
“Mamonas Assassinas” é um sucesso. A banda ainda hoje é lembrada e é um sucesso, sendo assim é natural ver que o filme vai seguir o mesmo caminho, de forma inevitável e merecida.