Crítica: Pecadores
“Pecadores“, da Warner, já é colocado na prateleira de possíveis melhores do ano em 2025. Sobrenatural e crítica social se misturam nessa obra cinematográfica.
A história acompanha dois irmãos gêmeos que, tentando deixar para trás suas vidas problemáticas, retornam à cidade natal para recomeçar apenas para descobrir que um mal ainda maior os espera. Com essa premissa simples, mas eficaz, o filme resume tanto ao ponto de nos deixar sem saber o espetáculo que nos aguarda.
Contudo, um movimento me chama bastante a atenção e ajuda a explicar o sucesso do filme. Longe do elenco, que está sim muito bem, inclusive. O filme pode ser dividido em duas partes. Na primeira nós temos uma introdução bem mais “pé no chão”, parte essa que me desagradou. Na segunda, temos a ação e a introdução forte do elemento sobrenatural, bem como sua ameaça, sendo a parte que m ais me agradou.
Mas é justamente essa a razão dele agradar tanto. A forma com que os dois pontos são trabalhados e unidos, faz com que quem se afasta de um, aproveite muito o outro. E, dessa forma, a parte que ganha a proporção de estragar ou decepcionar. Mas toda obra é feita de pequenas partes que se encaixam, e aqui temos os efeitos especiais, as atuações, a trama, o envolvimento que faz o público se agarrar na cadeira.
“Pecadores” já é considerado um dos melhores filmes de 2025, mas eu sempre me seguro com essa afirmação logo no início do ano. Mas, uma coisa é certa, é o tipo de filme que vale o ingresso.