Crítica: Podres de Ricos
‘Podres de Ricos‘, da Warner, é mais uma das comédias românticas onde a dama se apaixona por um homem multimilionário. O destaque que o diferencia é o cenário e culturas predominantemente asiáticas.
Rachel Chu é uma americana descendente de chineses que trabalha como professora da universidade de Nova York. Nick Young é um rapaz considerado o preferido para herdar todo um império, comparado a uma realeza. Mas mesmo de mundos diferentes, eles se conhecem em Nova York e após um tempo, Nick é convidado para ser padrinho e leva Rachel com ele.
Como de costume em produções que tem essa estrutura, Rachel é surpreendida com a “nobreza” de seu namorado e se vê em um mundo novo. Dentro de todo esse luxo, a mãe de Nick seria claramente a vilã da história não aprovando a união dos dois. Assim, na trama acompanhamos Rachel se adaptar e convencer que é o melhor para Nick.
Os diferenciais do filme estão mais relacionado aos atores e a diversidade ao abordar tal assunto pelo mundo asiático. Portanto o “não ser bom o bastante” ganha lugar junto com o tradicional aspecto de que a família deve vir primeiro. Além disso, Rachel já é nascida nos EUA, logo ela é descendente e esse preconceito também é abordado.
As coisas são apresentadas no filme de forma lenta para que sejamos integrados ao ambiente de forma adequada ao contexto. Toda essa parte ficou impecável nas escolhas das imagens, paisagens e figurinos mostrados.
Tímido dentro do gênero, ‘Podres de Ricos‘ aborda a cultura asiática com elenco de chineses e/ou descendentes. Mas recebe elogios abordando preconceito e o princípio do dever acima da felicidade. Uma representação de aspectos dessa cultura que nos passa despercebido.
Um filme que eu passaria longe pelo gênero, mas essa crítica me convenceu a dar uma chance!
Em meios há tantas comédias românticas sem graças, essa produção asiática me agradou. Tem seus clichês do gênero, mas mesmo assim diverte e entretém.