Crítica: Premonição 6 – Laços de Sangue
“Premonição 6 – Laços de Sangue” é a Warner retomando a franquia que marca toda uma geração e gera traumas e referências até hoje.
Na década de 60, Iris tem sua premonição logo quando é pedida em casamento por seu namorado. Mas, diferente dos visionários anteriores, ela impede que o acidente aconteça. Sendo assim, dezenas de pessoas escapam da morte que, ao longo dos anos, foi atrás de cada uma. Contudo, a demora fez com que várias tivessem famílias e filhos, fazendo com que a linhagem de Iris só estivesse em perigo 60 anos após o acidente. Agora doente, Iris não tem escapatória e sua neta herda o dom de entender a lógica da morte e, juntos, a família tenta escapar de seu inevitável fim.
Como um grande fã da franquia, adianto, essa crítica não é imparcial. O filme é exatamente aquilo que os fãs esperavam, e mais. Concordo que a maior escorregada está, talvez, no final escolhido. Mas vendo que a escolha encerra o ciclo, dentro e fora das câmeras, e pode dar um novo ar para atrama, não me incomodo.
Dito isso. A cena de introdução é a melhor da franquia, não apenas pela qualidade técnica, mas também pelo tempo investido nela. Não é tão traumatizante, mas entrega muito bem em todos os aspectos. As mortes, por sua vez, se tornam mais viscerais, e isso faz o filme ter classificação +18. Mas também há humor, muito humor. São parentes encrenqueiros, segredos de família, um membro paranoico e o mascote de todos.
“Premonição 6 – Laços de Sangue” consegue ser divertido e manter a estrutura da franquia, enquanto inova. Mas, para além de tudo, com a cena e Tonny Todd, é também mais profundo e ganha uma importância muito além do universo das telas.