Crítica: Sombra e Ossos
“Sombra e Ossos” é a mais nova série fantástica da Netflix, mas ao se desprender dos livros, deu ainda mais peso para a história.
O universo da série é inspirado em uma coleção de livros, mas divididos em duas histórias. A primeira trilogia conta justamente o enredo principal que vimos na temporada, a conjuradora do Sol tão esperada e vista como santa. Porém, os melhores personagens são justamente da outra coleção. Além disso, as histórias dos personagens não se cruzam originalmente. Assim, para trazer coerência, toda uma história é criada no núcleo dos corvos.
Alina é a santa que comentamos, portadora de um poder que é tão raro quanto sua contraparte, o Grisha das sombras. Além desses, toda a classe Grisha é dividida em categorias. Isso enriquece e traz uma complexidade agradável. Inclusive, todas as classes são exemplificadas, mesmo que não das melhores formas.
Kirigan é o vilão e o criador secreto de uma brecha de sombras que divide o país ao meio. Por conta disso, além da sua busca por poder, temos também um pano político, pois estando separados, um dos lados busca por independência. Além desse detalhe, também há os conflitos com os demais países. Atravessar a dobra das sombras é perigosa por conta dos monstros que nela vivem. Sendo assim, os Grishas passam a ser também um exército, liderado por Kirigan. Mas além da guerra, ele busca por um amplificador para tomar o controle de tudo.
“Sombra e Ossos” é rasa, mas ideal para a primeira temporada. Afinal, daqui para frente a história tem a base necessária e o feedback para as melhorias. Comparada com Game of Thrones, a série tem que melhorar muito para essa comparação fazer sentido.
legal