Crítica: The Middle
“The Middle” é uma famosa sitcom que está disponível no Max e conta a história de uma família de classe média tentando sobrevier.
Os Heck são uma típica família. Frankie é a mãe e quem também narra a história. Mike é o pai, reservado e calado, um pouco carrancudo, mas que tudo isso é uma forma de não demostrar emoções. Alx é o mais velho dos filhos, popular e jogador do time da escola. Já Sue é responsável, animada e um tanto ingênua em relação ao mundo, mas sua esperança de que vai conseguir, mesmo sempre falhando, é sua maior característica. Por fim, temos Brick, o caçula. Apesar de nunca dito, ele apresenta um perfil focado, direcionado, cheio de manias e com pouca capacidade social, talvez um autismo. Juntos, eles passam por inúmeras situações cotidianas de trabalho, escola, amadurecimento e conflitos.
Iniciada nos anos 2000, a série durou nove temporadas e só se encerrou por escolha dos produtores. Com cerca de 10 anos no ar, o segredo é a forma inteligente e a facilidade de se identificar com um dos membros da família. O filho mais novo que se sente esquecido, a adolescente que está tendo os primeiros relacionamentos, o jovem que começa a lidar com o futuro, o pai responsável e a mãe que se desdobra entre sua família e seu trabalho formal.
“The Middle” chega ao seu fim dando aula para muita série de drama, ao trabalhar seus personagens. Frankie deixa de ser desorganizada para lidar melhor com as coisa. Mike passa a se expressar mais. Axl vai do preguiçoso ao universitário responsável. Sue passa a se posicionar mais e deixa de aceitar tudo e busca por si mesma cada oportunidade. Até Brick, que ao entrar no ensino médio, busca e participa das dinâmicas sociais.