Crítica: One Piece – Stampede
“One Piece – Stampede” chega aos cinemas na data de comemoração dos 20 anos da franquia e o filme é sim uma homenagem.
Luffy, os Chapéus de Palha e uma quantidade incrível de piratas são convidados para uma ilha onde um evento pirata vai acontecer. Promovida por um vilão que nem vale a pena ser citado, o plano dele é fazer o maior evento e criar uma nova Geração Pirata. Mas, importante mesmo, é que por ser um filme de comemoração, temos uma quantidade absurda de personagens em tela. Personagens que aparecem em diversos momentos do anime, uns mais que outros, sendo piratas ou membros da Marinha. Contudo, Bullet é um pirata que não julga válida a nova geração Pirata e, por isso, pretende acabar com todos.
A aparição dos demais personagens é a melhor parte do filme. Mesmo que por pouco tempo, em sua maioria, eles conseguem ter uma participação no todo. Algo perigoso em filmes de anime é tornar uma trama que existe sem criar brechas na história principal. E Stampede consegue fazer isso ao trazer uma proposta de início, meio e fim.
Mas o melhor do filme são, de longe, as cenas de batalha. Seja durante a corrida ou a batalha final contra Bullet. Por mais que, infelizmente, ela termine com um clássico ser gigante super poderoso. O humor fica por conta de Buggy, personagem que tem uma importância muito subestimada. A união das principais organizações da série contra um inimigo comum é interessante. Afinal, Luffy sozinho não é One Piece. Cada um, com sua história e objetivos, juntos, é que criam toda o anime.
“One Piece – Stampede” é divertido, frenético e muito válido como um produto comemorativo.