Crítica: Turma da Mônica – Laços
‘Turma da Mônica – Laços‘ é um filme infantil, mas não bobo. Certamente, encanta a todos que assistem, mesmo que de formas diferentes!
Uma das obras brasileiras mais conhecidas, tanto no país quanto fora dele, é Turma da Mônica. Os mais velhos leram os gibis quando pequenos ou em seu material escolar. Já os mais novos, continuam com esse hábito, mas também conhecem a versão em Mangá e outras mídias.
Adaptando uma dessas histórias, temos o novo filme. Dessa vez com atores reais dando vida aos personagens de Maurício de Souza. E temos que reconhecer que dessa vez o cinema nacional brilhou de uma forma inesperada.
Vemos a turminha trabalhando junta para procurar e salvar o Floquinho, cão de Cebolinha. Mas por toda a jornada, cada um aprende um pouco mais sobre si mesmo e tenta superar seus medos e fraquezas.
Mônica em determinado momento deixa a violência de fora e reconhece seu sentimento. Cascão, enfrenta uma cozinha alagada por conta dos amigos. Magali resiste a tentação de comer para não atrapalhar o plano. E Cebolinha, escuta os demais e entende que só assim fará um plano realmente infalível.
Toda a forma que o filme é conduzido, apesar de umas cenas maiores que deveriam, é extremamente fofa. A leveza com que os temas são trabalhados, mesmo sem perder a profundidade, é de se encantar. As crianças irão se divertir com a comédia e aventura da história. Importante dizer que os adultos podem ficar tranquilos, pois o filme não é bobinho. Para eles, a tarefa de levar os pequenos é compensada pela nostalgia e a carga emocional do filme, lições dos quadrinhos nas telonas!
‘Turma da Mônica – Laços’ é aquele filme que emociona adultos e diverte crianças. Certamente, devemos todos fazer o esforço de ir ao cinema para prestigiar essa obra.
Um afago aos nosso corações. Ótima adaptação da HQ
Amei.
É legal, mesmo sendo infantil.