Crítica: Um Menino Chamado Natal
“Um Menino Chamado Natal” é a maior aposta infantil da Netflix com um tema natalino para o ano de 2021.
O filme conta a história de origem do Papai Noel. Aqui temos um pai que, por ter um compromisso, chama uma senhora para cuidar dos três filhos. As crianças não gostam muito da ideia a princípio, mas aos pouco vão se rendendo a história que ela conta a eles. Nikolas é o principal personagem, que mora em um bosque com seu pai. Assim como as três crianças, ele também perdeu sua mãe.
Esperançoso, Nikolas mantém viva a lenda da terra dos Elfos. Sua crença na magia é tanta que ele promete ensinar um rato a falar! Um dia, o Rei convoca os moradores e oferece um prêmio para quem lhe trouxer algo que o faça ter esperança novamente. O pai de Nikolas aceita a jornada e o garoto vai atrás dele, após ser deixado com uma tia que o maltrata e encontrar pistas deixadas pela mãe da terra mágica.
A maior parte dos filmes de fim de ano investem em família, comédias e romance. Só por esse detalhe, essa produção acaba por se destacar ao colocar a fantasia em foco. O apelido de Nikolas é “Natal”, fazendo a ligação com o feriado e mais tarde vemos como a magia dos Elfos e o bom velhinho se juntam ao elenco.
“Um Menino Chamado Natal” é sobre como ter fé e ir em busca do que acredita. Além disso, a busca por esperança vem desde os sonhos do jovem quanto da vida “ideal” dos mais velhos. Além disso, ao final, também há a mensagem de que isso pode ser encontrado nas pequenas coisas.
Como um filme de natal, acho que entrega tudo que gostamos.