Crítica: De Volta Aos 15 – 2ª Temporada
“De Volta Aos 15” é um dos recentes sucessos nacionais da Netflix e tem uma segunda temporada bem redondinha.
Anita tenta, mais uma vez, mudar o passado. Mas dessa vez não dá certo, afinal Joel entrou em seu perfil do blog que se tornou a ponte entre os dois tempos. Agora, mesmo conseguindo, os dois estão conectados. E, quando um viaja e retorna, ambos mantêm as memórias e, por mais que fiquem mais no passado, estão juntos para desvendar algumas questões da vida e desse mistério.
A segunda temporada repete os elementos que fizeram da primeira um sucesso. A nostalgia em como as coisas aconteciam na década de 2000, agora ela passa também a conversar mais com um público que não viveu a época ao abordar melhor as questões da adolescência. Além disso, Joel se torna um personagem que faz as perguntas e reflexões que fizemos na primeira temporada. Entre elas, claro, usar seus conhecimentos do futuro para se dar bem e, até, garantir seu futuro. Desde algo simples como cantar um sucesso que ainda não foi cantado até anotar informações para ganhar dinheiro “prevendo o futuro”.
Contudo, se há uma palavra que pode resumir essa temporada, ela é amadurecimento. Amadurecimento dos personagens, da produção e também do roteiro. O crescimento de Anita e seus aprendizados vão além do mundo da ficção, mas também para aspectos do produto. Além disso, há uma conclusão fechada para a trama que, de certa forma, até deixa mais curioso para a continuação que está confirmada.
“De Volta Aos 15” é um exemplo de que as produções nacionais podem sim se equiparar com as estrangeiras, ainda sem perder sua identidade e conversar com um público que é bombardeado por tais conteúdos.