Crítica: Digimon Adventure 02: The Beginning
“Digimon Adventure 02: The Beginning” chega no brasil de supressa pela Paris Filmes e é aquilo que os fãs esperam!
Apesar se ser uma sequência do anime, é também de outras produções entregues e que nem todos tiveram acesso. Entretanto, para alívio de todos, não é preciso ter o contexto para entender os fatos da trama. Claro que, por se tratar de uma linha do tempo, aqueles que sabem todos os detalhes tem um coração mais quentinho em determinados momentos.
Aqui, um Digitama misterioso surge do nada. Após um tempo apenas existindo, um rapaz é visto escalando a torre para ter contato com ele. É quando esse contato da errado que os digiescolhidos entram na trama. Rui é, aparentemente, o primeiro garoto a ter um digimon e todos os demais existiram após um desejo que foi concedido pelo seu parceiro. Sendo assim, o dilema maior está em entender se o laço entre as crianças e seus parceiros foi forjado e se a destruição do digitama implica no fim dos “digiescolhidos”.
O filme tem pouca ação, se comparado com o anime. Aqui, o foco está no desenvolvimento de Rui e Ukkomon, tanto que a impressão que temos é de que seria irrelevante o grupo escolhido para estar no filme. As cenas de digievolução são aquelas que mais incomodam. Um ápice da nostalgia ao escutar, inclusive, as trilhas originais e ver as cenas clássicas sendo respeitadas. Mas elas se prolongam, ao ponto de que pensava em alguns momentos “será que não dava para adiantar?”.
“Digimon Adventure 02: The Beginning” deixa a esperança de mais Digimon nos cinemas. Além disso, claro, deixa em aberto o futuro. Novas histórias podem ser contadas. Novas histórias devem ser contadas.