“Digimon Savers” é a quinta temporada da franquia e já chegou tardiamente. Seu início foi 4 anos depois do final de “Digimon Frontier“.

Eu já deixei claro em outros textos da série de digimon que eu não gosto dessa temporada. Mas, os motivos, refletindo hoje estão ligados a fatores que influenciaram a série. Fatores esses que nos dias de hoje são bastante criticados. Porém, antes de entrar no detalhe, vamos ao enredo. Agora há uma agência, semelhante a da Digimon Tamers, que incentiva pesquisas no digimundo e protege o mundo humano quando digimons atravessam. Assim, os três primeiros protagonistas humanos eram ligados a essa agência e mais tarde, quando o jovem que morava no digimundo se une ao grupo, ele fica completo.

Entretanto, eles tentaram muito forçar nossa ligação com a primeira série. Agumon é novamente o digimon principal da temporada, apesar de mudar sua linha evolutiva. Temos também Gaomon, que é basicamente um novo Gabumon e, para completar os mais populares, eventualmente a outra digimon evolui na sua versão da Lilimon. Além disso, o que é também positivo, ela foi fundo na estrutura do digimundo, apresentando grupos como os Cavaleiros Reais e um membro dos Sete Lordes Demônios. Por fim, temos a trama final envolvendo Yggdrasil, uma das duas entidades mais importantes para o digimundo.

Particularmente, eu tinha muita preguiça de todo o discurso de “virar homem” do protagonista. Todos os discursos ou tentativas de um ensino moral eram quebrados por essa “masculinidade”. Era bizarro, no mínimo, o protagonista sair socando digimons, muitos já na forma Mega, e eles sentirem o golpe como se tomassem uma “terraforce“.

“Digimon Savers” é a série que demorou para vir e rapidamente se foi, afinal é a que tem menos episódios de todas. E nem mesmo as músicas salvavam!