“Dr. Stone” é um anime que no meio da fantasia, ensina e traz aspectos da ciência, algo que se mostra algo imensamente necessário atualmente.

Um dia, do completo nada, uma luz verde cobre o globo e os humanos são transformados em estátuas. Após séculos, Senku consegue despertar. Senku é um jovem genial, com bastante conhecimento científico e, sozinho, começa a reconstruir as coisas e descobrir os elementos que culminaram com seu despertar. Após desenvolver sua teoria, ele desperta seu amigo e, ao ver que deu certo, começa a despertar outras pessoas. Aos poucos, conflitos surgem, mas Senku se mantém focado em reconstruir a sociedade e faz tudo isso com a ciência.

Há um tempo atrás, durante uma aula, uma colega de pós graduação disse que um vídeo voltado para crianças seria “reprovado” por mencionar Da Vinci, por ser um conhecimento avançado. E, fico feliz em ver que há animações e produções para jovens que ignoram isso e tentam sim, mesmo que em meio a fantasia, transmitir conhecimento.

Conceitos sociais, históricos, físicos e biológicos são trazidos no meio da aventura. Tratamento de doenças, questões psicológicas, geração de energia, dentre outros. Como é dito, em seu tempo recente de vida, Senku vai passando pelas eras da humanidade, que demoraram séculos. Isso é conhecimento acumulado, algo que infelizmente, estamos perdendo. Afinal, entramos a era da terra plana, anti-vacinas e crianças coach. Ou melhor, devemos trocar o “entramos” para o “retornamos”. Mas ainda bem que temos produções como essa. Ensino não precisa ser ultramente técnico, e isso torna o aprendizado mais eficiente. Ao menos é nisso que acredito.

“Dr. Stone” conta com 3 temporadas na Netflix, e espero mesmo que tenhamos mais.