Crítica: Dupla Jornada
“Dupla Jornada” é um filme da Netflix que mostra um caçador de vampiros pela perspectiva de um pai que tenta criar sua filha.
Bud é um caçador de vampiros que faz a linha do lobo solitário que descumpre as regras. Até por isso, ele não está mais registrado no sindicato após alguns deslizes. Contudo, sua ex ameaça vender a casa já que precisa de dinheiro para os custos com a vida e a filha. Sendo assim, Bud não vê outra opção que não seja voltar para o registro, as caças e reunir a grana.
Contudo, como critério, Seth tem que acompanhar seu trabalho. Acontece que ele é uma rapaz “do administrativo”, nunca caçou e tem um apego pelas regras. Apego que inclusive o torna ideal para o trabalho de supervisão e a missão de expulsar Bud em seu primeiro deslize. Porém, com o tempo, eles se ajudam e cooperam na caçada de uma importante e poderosa vampira que deseja que os seus se tornem os donos do planeta.
Não há muito o que dizer sobre o filme. Sua proposta é ser uma comédia, mas daquelas bem malucas, no qual piruetas se tornam golpes mortais. Isso é visto principalmente nas cenas de ação, em que o embate entre humanos e vampiros torna o impossível bem mais possível. Como característica do gênero, também há piadas que se estendem ou se repetem, perdendo totalmente a graça. Contudo seu destaque está no “diferente”, ao ser mais violento e mostrar vampiros como criaturas monstruosas e não adolescentes ou galãs que podem brilhar para atrair os corações mais ingênuos.
“Dupla Jornada” precisa que o espectador desligue seu cérebro para se divertir um pouco.