Crítica: Elite – 7ª Temporada
“Elite” entrega sua sétima temporada na Netflix e, a uma do final, não poderia faltar sexo e um assassinato, não é mesmo?
Depois de seis temporadas, é natural que uma série tenha um elenco renovado. Mas, aqui, sabemos que era o elenco quem carregava toda a trama. De forma irônica. Omar é o único que resta, mesmo não sendo o mais bem escrito. Uns morreram finalmente, outros seguiram seu caminho. Porém, com a confirmação da oitava e última, sinto que a Netflix pode voltar na decisão. Afinal, finalmente temos um grupo que funciona novamente.
Com a saída da família de Patrick, o plot que tem a maior mudança é o de Ivan, que também aparenta deixar a série. Infelizmente, ele é sugado para o triângulo amoroso entre Omar, ele e Joel. Do núcleo mais interessante para aquele mais irrelevante, a queda de Ivan é notável. Mesmo com a tentativa de tornar interessante com o retorno de sua mãe e sua irmã.
Os demais personagens tem um linearidade interessante. Nico e seu primo se tornam os mais interessantes de se acompanhar, dado a forma com que as coisas acontecem e as abordagens escolhidas. Ainda mais quando um app é criado e tem o “mistério” de quem está enviando as mensagens. Terapia é um resumo de tudo que eles precisam, e ao menos ao final Omar volta para sua. O mais problemático é ter um diretor que esta, na verdade, espionando os alunos. Algo que, mesmo certo parece errado, mas quando ainda nem é permitido e continuam, torna tudo ainda pior.
“Elite” ainda ganha uns pontos com os brasileiros ao adicionar no seu elenco a cantora Anitta. Mas assim, já deu, né?