Crítica: Filadélfia
“Filadélfia” é um drama estadunidense marcante que rendeu o primeiro Oscar da carreira do renomado Tom Hanks, em 1994!
Tom Hanks certamente é muito conhecido por seus filmes dramáticos como “Forrest Gump”, “O Pior Vizinho do Mundo“, entre outros. Aqui, o ator interpreta Andrew, um advogado homossexual demitido de um importante escritório ao descobrirem que ele é portador do vírus HIV. Então, conhecendo seus direitos, Andrew procura um advogado para auxiliá-lo na busca por justiça, contratando os serviços de Joe. No entanto, devido aos preconceitos permeados na época, é previsível que encontraria ainda mais dificuldades. O caso toma proporções ainda maiores e passa a ser difundido pela mídia, fazendo com que os preconceitos sobre os advogados tomassem conta da televisão.
O filme tem sua importância e relevância aprimorada ao abordar muito bem temas delicados como estes, de forma a demonstrar seu impacto em um ambiente de trabalho. Em certo ponto do filme, cita-se o “alívio” do advogado ao perceber que não deveria falar sobre sua preferência sexual, por estar diante de um ambiente preconceituoso. Além disso, o filme é de uma época em que difundia-se a falsa concepção de que AIDS era contagiosa e transmitida por um simples contato, estimulando ainda mais o preconceito. Por isso o filme torna-se ainda mais importante, por ir contra à essas ideias equivocadas.
“Filadélfia” é com certeza um importante marco para o cinema, contra a homofobia e o preconceito a respeito da AIDS!