Crítica: Jimmy Neutron – O Menino Gênio
“Jimmy Neutron – O Menino Gênio” é um antigo desenho da Nick que focava bem mais em aventuras do que numa narrativa fixa.
Jimmy é um garoto gênio, com uma inteligência bem acima da média. Em cada um dos episódios, nós temos aventuras que envolvem um pouco de ficção científica, ou uma criação do garoto que deu errado. Junto de Jimmy, temos seus dois melhores amigos, Caio e Sheen. Caio é um garoto doce, enquanto Sheen é um nerd. Ainda numa escola comum, apesar da genialidade, Jimmy tem sua rival e futuro interesse amoroso, Cindy. Para concluir o grupo das crianças, temos Libby, melhor amiga de Cindy.
Em um tempo no qual a televisão se destacava, era difícil ter uma série com uma trama fixa que dependia de acompanhar todos os episódios. Por isso, apesar de uma gama de inimigos, Jimmy é mais interessante e feliz em apostar nas falhas das invenções do garoto. Dessa forma, seja por onde você comece a ver, vai pegar fácil as relações entre os personagens e entender tudo que é preciso.
O mais exótico, voltando a ver os episódios da série, é notar o comportamento dos adultos. Por padrão, ao focar nas crianças, eles são mostrados de forma meio boba e/ou aparecem bem pouco, se limitando as suas profissões como professores e vendedores. Mas, os pais de Jimmy, são recorrentes. O engraçado é rever seus diálogos e interações, nos diversos episódios, que tem falas de dupla sentido bem explícitas.
“Jimmy Neutron – O Menino Gênio” tem um estilo de animação diferente para a época, uma novidade. Os episódios são divertidos e, apesar da ficção, da para aprender alguns conceitos. São nos especiais que a trama tende a ter uma evolução mais específica.