Crítica: Julie e os Fantasmas
“Julie e os Fantasmas” é a série nacional que deu origem a “Julie and the Phantoms“, da Netflix. Mas quais as diferenças e semelhanças entre elas?
Na estrutura, é claro que as séries são semelhantes. Julie é uma garota que um dia, ao limpar a casa, encontra um disco de uma banda no qual os integrantes morreram. Agora, junto com a banda fantasma, ela tenta a fama. A primeira alteração é na Julie, aqui sua mãe é ausente, mas ainda está viva. Já a banda, apesar de morrerem por um descuido, está longe de ser comer um “dogão” estragado.
A verão brasileira tem 26 episódios e por isso é meio injusto de comparar as questões de desenvolvimento dos personagens secundários. No ambiente da escola, a Julie tem muito mais contato com outros alunos e parece ser bem mais popular. No familiar é o oposto, com exceção do irmão mais novo, os demais pouco aparecem.
Quanto a banda, os integrantes são Daniel, Martim e Félix. Daniel, como Luke, tem sentimentos por Julie, mas os outros dois tem mais contato com o irmão do que com a garota. Por conta dos tempos, a banda se apresenta fantasiada para que os vivos consigam enxergá-los, diferente dos hologramas da Netflix. Outra diferença grande é a “Polícia Espectral”, que é quem cuida das leis fantasmas e a principal delas é de não se tornar visíveis. Por conta disso, o detetive é o principal dos vilões da série.
“Julie e os Fantasmas” é uma produção da Nick Brasil e já foi produzida pensando na exportação. Apesar do clima gostoso, ela teve poucos episódios e o último dá um final apesar de ter muito a se explorar. Mas diferente da nova adaptação, as músicas não são tão marcantes e inclusive se repetem ao longo dos episódios.
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