“Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros” marca o retorno de uma das franquias mais famosas do cinema. A Universal, ao trazer o Parque dos Dinossauros, vai de contramão ao ditado “um é pouco, dois é bom, três é demais”. Afinal, a sequência deu origem a uma outra trilogia!

Se tem algo que é um grande mérito da franquia são os efeitos especiais. Afinal, mesmo na década de 90, com os efeitos práticos, os dinossauros são extremamente bem feitos. Ainda hoje, caso você pense em ver a trilogia original, percebe o quão bem o filme envelheceu. Dito isso, é bom lembrar também que esse detalhe é mencionado no filme. Os personagens mesmos afirmam o quanto a tecnologia evoluiu nos últimos 20 anos. Inclusive, para os detalhistas, esse ponto é um alívio, pois bate exatamente com a data que ocorreu o primeiro acidente no parque.

Inclusive, inúmeras cenas são referências diretas aos filmes anteriores. Claro que para esse longa não usar dessa estratégia seria quase impossível. Mas, para os futuros, tal aposta acaba sendo aceita, mas não deve ser embasada nelas. Assim, a trama semelhante com as crianças ganhando um passeio vip pouco antes de tudo dar errado, perde um pouco da inovação.

A aposta na atualização tecnológica não vem sozinha, afinal, apenas isso não seria o suficiente. O roteiro e a escalação dos atores provam que a aposta no humor era o complemento que faltava. Ainda mais por conta dos sucessos dos filmes da Marvel, que a muito se deve pela dose de humor bem feita. Inclusive, Chris Pratt no elenco valida esse ponto.

“Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros” é a prova que essa valorização do retrô com o retorno dessas obras, inclusive com releituras e adaptações, é extremamente bem vista e agrada os antigos e atrai os novos!