Crítica: Looney Tunes – O Dia que a Terra Explodiu
“Looney Tunes – O Dia que a Terra Explodiu” revive o estilo clássico e maluco dos antigos cartoons da Warner Brothers.
Desde 2020, o setor de animação da Warner Brothers tem produzido curtas da série Looney Tunes, que remetem aos antigos cartoons da década de 40 e 50. “O Dia Que A Terra Explodiu” tem esses curtas como base, e o resultado é o longa-metragem. No filme, Patolino e Gaguinho precisam salvar sua cidade, e o mundo, de uma ameaça alienígena
que busca explodir o planeta.
Foi dito anteriormente que essa nova leva dos Looney Tunes lembra seus antigos cartoons, porém não chegam aos pés dos mesmos. O destaque do filme é a maluquice dos acontecimentos, das ações dos personagens, mas muitas vezes o que era para ser apenas maluco parte para o bizarro, para o estranhamento e desconforto. Piadas excessivamente
bobas, sem justificativas, acontecem com grande frequência, tirando a imersão da narrativa. Apesar desse estranhamento, a obra apresenta criatividade e originalidade em sua história, pontos extremamente positivos.
Não pode-se deixar de elogiar a animação do longa por ser extremamente bem feita, de um traço clássico. O estilo escolhido não só combina muito com a ambientação, com o que os personagens representam, mas sua maleabilidade também possibilita a exploração das mais variadas maluquices, sempre muito bem vindas quando o assunto é Looney Tunes, mostrando que os artistas fizeram seu trabalho com extremo esforço, vontade e amor à obra.
Looney Tunes: O Dia Que A Terra Explodiu, apesar de conter um humor excessivamente bobo, é um filme que vai entreter e divertir seu público alvo. A obra dá um gostinho do que já foi visto a 80 anos atrás, porém narrativamente repaginado para a contemporaneidade.
Texto original por Pedro Altaf, adaptação por Frednunes.