Crítica: Lúcifer (4ª Temporada)
Após o anúncio do cancelamento da série pela Fox, uma campanha tomou a Internet. Atenta, a Netflix salva ‘Lúcifer‘, mas a temporada realmente melhorou?
Não é a primeira série que a Netflix salva. Entretanto, imagino que Lúcifer é uma que se manteve, apesar da maior liberdade. Na história, baseada em quadrinhos de uma das editoras de DC Comics, o diabo sai de férias. Enquanto vive na Terra suas luxúrias, ele se envolve em um crime e acaba conhecendo a detetive Cloe. Mas essa detetive tem algo especial, perto dela ele se torna vulnerável, o que acaba despertando sentimentos mais tarde.
Nas temporadas anteriores tivemos Cain e a Mãe dos Anjos. Agora a personagem bíblica é Eva, a primeira mulher. Apesar disso, seu enredo é infeliz, apresentada como primeiro amor de Lúcifer, não foi nenhuma surpresa a revelação de que na verdade não foi. Se a profecia se tratasse dela, já teria se resolvido naquele tempo!
O maior destaque foi a Drª Linda com Amenadiel. Em uma das maiores surpresas da série, Linda se encontra grávida do anjo. Mesmo com apenas dez episódios, vemos o nascimento da criança. Mas o destaque em toda essa história foi de Maze, que se mostra a maior tia de todas, e tem sua reconciliação com a filha de Cloe.
E é sobre Cloe a maior das reclamações. Não pareceu certo com a personagem a fuga para a religião ao reconhecer a verdade de Lúcifer. A fuga talvez, mas o exagero maior foi a tentativa de exorcizar o demônio de volta para o inferno.
Como um todo a temporada se manteve, elementos se perderam e outros ganharam. Exaltemos a liberdade que o demônio finalmente teve e isso gerou até uma cena em um parque de nudez! Será que vamos ter uma 5ª temporada para série?
Não gostei tanto
Pensei que fosse melhor.
Uma série mediana.