“Megatubarão” é um clássico clichê do gênero que a Warner conseguiu adaptar e tirar o melhor que dava para ter uma franquia.

Sempre temos monstros gigantes no cinema e dentre todas as criaturas ainda vivas, o tubarão é dito um rei. Sendo assim, é claro que temos grandes produções que envolvem essas criaturas. E a vez de ficar gigante, chega com esse filme. Aqui, ao explorar o mais profundo do oceano, uma equipe se depara com uma criatura. Por isso, o líder toma a decisão de deixar parte da equipe, se não todos estariam sob risco. Mais tarde, uma outra equipe faz a mesma expedição e se depara com essa criatura. Taylor então é chamado para esse resgate, o Megalodon sobe para superfície e temos uma luta entre um homem e uma fera.

É o básico sendo bem feito, nada mais. Temos um herói traumatizado que retorna para a atividade que abandonou por conta de uma ex-mulher. Após esse resgate, ele deixa de ser visto como louco e, após acreditarem, se unem na busca. Temos um novo interesse amoroso e seu rival, a fera, destrói tudo em seu caminho até que seja parado, de preferência, com uma explosão.

“Megatubarão” é uma dinâmica que deixa, ou tenta deixar, mais realista toda a trama. Contudo, filmes do gênero são o oposto disso. A realidade está para ser uma base, mas os monstros devem exagerar, os humanos devem fazer acrobacias que são impossíveis para a biologia do corpo e, por fim, acontecimentos que nos deixam nervosos, por mais que já saibamos seu desfecho.

Por fim, um básico bem feito com um material de apoio, já que é uma adaptação, garantiu uma continuação e, quem sabe, uma franquia.