Crítica: Meninas Malvadas
“Meninas Malvadas” marca uma geração e ganha uma nova versão que já tem crítica no Futari e está disponível no streaming.
Cady é filha de Zoólogos e por isso viveu boa parte de sua vida na África. Agora, adolescente, seus pais retornam para os EUA e ela passa a frequentar uma típica escola americana. Com o ambiente repleto de grupos, regras pré estabelecidas e uma clara hierarquia não oficial, ela logo percebe que não é um comportamento tão diferente dos animais. Contudo, ela faz parte e quer fazer parte disso. Mas é quando um conflito amoroso a faz ficar de frente com Regina George, o filme nos entrega uma pérola que é referenciada até hoje.
Como dito na crítica do filme de 2024, “as quartas nós usamos rosa” e outros bordões nascem desse filme. A dinâmica satírica do universo estudantil, focado no feminino, foi uma inovação para a época que via destaques que deixavam o mundo masculino das festas em alta. Mas, vale dizer, que visto com olhos atuais, talvez boa parte das piadas não funcionem. Afinal, evoluímos, e ainda bem.
Ainda assim, aqui temos todos os clichês. A rivalidade entre duas personagens com potenciais incríveis, um amor adolescente que vai dar certo no final, uma comédia repleta de exageros e uma redenção que vem durante o baile de formatura. Porém é sobre isso, certo? Clichês são clichês, pois adoramos ver, caso contrário, não se tornariam tais. E se tem algo que esse filme entrega é uma boa produção com a formula básica do sucesso.
“Meninas Malvadas” é o terror de Regina George, afinal ele brilha com o básico e chama atenção sem muita apelação ou direcionar os holofotes para si.