Crítica: Meu Malvado Favorito 4
“Meu Malvado Favorito 4” é uma franquia de animação da Universal que chega ao cinema e mostra como que sequências infinitas podem matar algo bom.
Gru continua vivendo suas aventuras nesse universo onde, um dia, ele foi um vilão. A magia da franquia estava nessa dualidade onde, por mais que ele tentava fazer algo ruim, tudo saia bom e bem. É por isso que ao longo do tempo ele adota as três garotas, conhece sua esposa e hoje tem seu filho. Mas quando um vilão barata ameaça a família, ele tem que se esconder e fazer o papel da família normal. Claro que isso não da certo e a “vilania” surge novamente em sua vida.
Sendo bem direto ao ponto, o filme mais parece uma vídeos de 10 minutos de youtube que foram unidos afim de montar um longa me mais de uma hora. Tanto que até o vilão barata, meio ridículo, some completamente e é irrelevante. Eles, literalmente, separam cada membro da família para que eles tenha um curta de comédia.
Mas se Gru e sua família perdem qualquer carisma, como não dizer o mesmo dos Minions. Essas criaturinhas amarelas carregavam o humor do filme e ganharam destaque por isso. Contudo, se um filme apenas dele funcionou, enquanto dentro de um grupo maior, vemos que se tivesse o mesmo tempo de tela antes, eles seriam insuportáveis.
“Meu Malvado Favorito 4” tenta contar uma história. Vimos animações “bobinhas” que são interessantes, outras que chegam a ser adultas e aqui temos uma que é mais uma feita para aproveitar um hype dos personagens e fazer uma grana. Ou, temos que reconhecer, ele sempre foi assim e nós que entendemos errado. Afinal, agora é “Meu, um dia, Malvado Favorito”.