Crítica: Mulher Maravilha
“Mulher Maravilha” é o maior sucesso da heroína nas telas de cinema. Afinal, enquanto os outros heróis da DC tinham extensas adaptações, ela teve seu sucesso apenas nas animações.
Talvez sua estreia no universo cinematográfico tenha começado de forma menos impactante do que deveria ter sido. Afinal, sua cena de maior destaque foi colocada no trailer, estragando um pouco da surpresa do épico momento. Mas tudo foi devidamente acertado com um dos melhores filmes de origem.
Toda a origem de Diana é rica por conta das suas raízes na mitologia. Inclusive, tais detalhes podem se expandir ainda mais, como vemos na série de “Titans”. Mas agora acompanhamos uma princesa de uma ilha encarando todo um mundo novo que, infelizmente, se encontra em guerra. A interação entre ela e Steve é mesclada com o encantamento e o desconhecimento de como tudo funciona. Ainda mais por termos tantos personagens que rodeiam Diana na aventura, estimulando a amazona a pensar e repensar alguns conceitos seus e da sociedade. Mas mesmo se passando durante a guerra, é importante perceber que tais questionamentos ainda estão presentes em nosso dia a dia.
Entretanto, é sua raiz mitológica que entrega um vilão que, apesar da forma interessante de agir, não conquista seu destaque. Colocar Ares influenciando nas decisões de forma discreta é uma ótima analogia ao mal que temos em muitas religiões. Afinal, o “inimigo” apenas estimula que tomemos as decisões, mas que, no final, é nossa a escolha. Mas, por fim, sua revelação foi bem anticlimática com uma batalha nem um pouco marcante.
“Mulher Maravilha” já tem sua sequência confirmada e hoje já sabemos qual é, mas não quando irá estrear. O retorno de Steve após os acontecimentos deste filme são rodeados de perguntas e as ligações com o passado parecem estar ainda mais presentes.
Esse eu vi no cinema, filme muito bom pra quem gosta da personagem
top demais, muito melhor que o 2° filme…