Crítica: Nanatsu no Taizai – Mokushiroku no Yonkishi
“Nanatsu no Taizai – Mokushiroku no Yonkishi“, a continuação de Nanatsu, segue um grupo que pode salvar ou destruir o mundo.
Anos após o final da primeira série, acompanhamos Percival, que vive com seu avô numa área aparentemente isolada. Sendo apenas os dois, a vida é pacata e o pequeno sonha com as histórias que escuta sobre o mundo. Contudo, esse sonho o faz querer ter tais aventuras, mas não as segue por receio de deixar seu avô sozinho. Um dia, um cavaleiro surge e aparenta já ter um passado com sua família. Infelizmente, nesse dia seu avô é morto por esse cavaleiro, que revela ser também seu pai, e Percival agora sai a procura dele. No caminho ele descobre ser portador de um dom misterioso e que é um dos membros dos Cavaleiros do Apocalipse, destinados a causar grande destruição ou salvar o mundo.
Continuações de tramas aparentemente concluídas são complicadas. Afinal, como situar uma grande ameaça em um mundo repleto de seres poderosos? Aqui temos esse problema, afinal o reino tem heróis lendários e uma nova ameaça poderia ser resolvida por eles. Contudo, muitos optam por deixa-los em segundo plano, o que pode ajudar. Mas aqui isso se complica quando, dos quatro novos salvadores, três tem relações diretas com os antigos heróis.
Ciente de suas próprias limitações, ao ter filmes, os novos são deixados para lidar com os problemas enquanto os antigos chegam tomando o controle ao final. Parece uma saída, mas aqui só evidencia. Por mais que Percival seja um bom novo protagonista, ele e os novos personagens somem quando queremos ver, na verdade, qual foi o futuro daqueles que acompanhamos por tanto tempo.
“Nanatsu no Taizai – Mokushiroku no Yonkishi” é válida , mas espero que saiba parar antes de cair na mesma armadilha da série original.