Crítica: Não Se Preocupe, Querida
“Não Se Preocupe, Querida” é um suspense da Warner que mescla o passado e o presente, numa mistura assustadoramente real.
Alice e Jack são o típico casal dos sonhos americanos. Com um clima da década de 50, Jack sai para trabalhar todos as manhãs após tomar um café da manha saído de propagandas de margarina. Enquanto isso, Alice cuida do lar e passa o dia com suas vizinhas e amigas. Porém, uma delas começa a sugerir que há algo de estranho no local, principalmente por serem mantidas dentro da cidade e que nada é informado. Mais tarde, um incidente desperta em Alice os mesmos sintomas e começamos a entender mais sobre a trama.
Logo de início todo esse clima gera estranheza. Não só pela perfeição na vida de cada um, com Jack tendo um emprego, Alice tranquila e uma vida de casal aparentemente feliz e ativa. Contudo, para os mais atentos, a ambientação é rapidamente quebrada pela trilha sonora do filme que escolhe temas atuais para retratar os acontecimentos e tocar durante eventos.
Apesar de previsível, a trama se desenvolve com um pequeno plot que é surpreendente , mas também foco das maiores dúvidas. Afinal, o que faz a pessoa perceber a fraude? A justificativa para estar ali é realmente válida? Quando você se muda para longe, realmente ninguém te procura? Você tinha família, amigos ou qualquer um que escrevesse uma carta? Porem, talvez, seja eu pensando demais.
“Não Se Preocupe, Querida” é feliz em sua proposta, mas exatamente por conta dela carece de uma tempo para explicações. Tempo que certamente foi desperdiçado com repetições.