Crítica: Naomi
“Naomi” é uma série de TV, distribuída pela HBO Max no Brasil, e que a maior revelação dela é que seria cancelada.
A personagem não é a mais conhecida do universo da DC Comics. Ganha sua série, talvez, pela sua habilidade de navegar entre os universos, mas essa habilidade não chegou a ser mostrada na série. Por precisar de uma introdução, aqui vemos como ela chegou a Terra, seu convívio com os pais adotivos, relacionamentos estudantis e a descoberta e treino dos seus poderes. Contudo, a produção já era duvidosa, e somado com o cancelamento em massa, não foi surpresa quando o seu também foi anunciado.
Por ser uma série de TV, é de se esperar que os efeitos sejam medianos. Mas por ser uma série da DC, sempre se espera algo ao menos para um dos episódios. Mas aqui o nível permanece baixo, com o mediano sendo o ápice. A trama também é desinteressante e arrastada. Com seus 13 episódios, de 40 minutos em média, tudo ocorre muito devagar. E piora quando, hoje, temos séries com seus 8 episódios, com tempo menor, que entregam muito mais de conteúdo mesmo com a descoberta e treino.
Mas sabemos que séries teen com histórias fracas podem se manter quando os relacionamentos são, no mínimo, interessantes. E aqui, de novo, está ruim. O triângulo amoroso clássico é sem sentido, até mesmo o romance que ela engata é frio. Esconder segredos, mentir ou até mesmo dar um gelo por estar investigando um mundo novo pode ocorrer. Mas nessa série vemos o quão fraco é a química entre os dois, pois não consegue ficar do lado do boy ignorado, mesmo ele se esforçando horrores por ela.
“Naomi” já estava fraca desde o início e seu cancelamento surpreendeu um total de 0 pessoas.