Crítica: Noite Passada em Soho
“Noite Passada em Soho” é um filme da Universal que mescla o terror e o suspense de forma incrível, principalmente pela ambientação.
Sandie sonha em ser uma Designer de Moda e tem uma paixão pela estética dos anos 60. Porém, descobre que esse tempo não é tão glamoroso quanto imagina. Mesclando os tempos e mostrando a vida da garota entre eles, o filme faz um show, literalmente. Afinal, essa história surge com clipes musicais, devidamente encaixados. Além disso, a personagem também tem uma percepção maior do espaço, como uma artista que repara bem mais nos detalhes.
A transição dos tempos é muito bem feito, utilizando de espelhos para tal. A iluminação também torna futurista uma trama que se passa na década de 60. Ainda sim, há um aspecto sobrenatural no filme, que só começa a ser mais presente na segunda metade.
Um debate que pode girar em torno do filme é o quão longe podemos agir em legítima defesa. Afinal, se você estivesse numa situação semelhante, pode dizer que faria diferente? Até que ponto deixamos de ser vítimas e nos tornamos os agressores? Apesar de mais leve que representado, esse debate é mais presente quando falamos de bullying, até porque, normalmente quem sofre em algum momento passa a causar.
“Noite Passada em Soho” é esteticamente impecável, principalmente mesclando os dois tempo. Além disso, vale exaltar a atuação das atrizes que realmente convencem ser a mesma pessoa. Além do que, que plot twist! É um dos melhores filmes do ano, principalmente na qualidade de produção.
Essa atriz é sensacional!