Crítica: O 3º Andar – Terror na Rua Malasaña
“O 3º Andar – Terror na Rua Malasaña” é um filme de terror espanhol, distribuído no Brasil pela Paris Filmes. Mas apesar da boa história, mesmo que baseado em fatos reais, seu encerramento pode vir a gerar descontentamentos.
Não faz muito tempo, escrevi na crítica de “Invocação do Mal” como o gênero de terror usa e abusa da ideia de família grande que se muda do interior, investindo tudo na sua nova casa, para tentar uma nova vida. Manolo e Candela são os pais, Rafael é o caçula, Pepe o do meio e Amparo é a mais velha. A família ainda conta com o pai de Candela, sempre chamado de vovô.
Cada um deles é afetado pela mudança. Os pais eram cunhados e amantes, fugindo dos julgamentos. Também em fuga, Pepe espera que na cidade consiga algo mesmo com gagueira. Vovô e Rafael não tem poder de decisão, mas são os primeiros afetados pela assombração. Amparo, por sua vez, está bastante descontente pode deixar seu namorado.
Os eventos do filme acontecem na década de 70. Mas sua história é bem mais antiga a julgar pelo fantasma, já que a antiga moradora morreu de velhice no local. Agora assombrando os novos morados, ela quer ter uma criança para chamar de sua. Começa por Rafael até perceber a gravidez de Amparo. Pepe também é bastante perturbado, mas por um motivo diferente que infelizmente, seria um grande spoiler revelar.
“O 3º Andar – Terror na Rua Malasaña” é simples, mas incrível. Fazendo valer o ditado “menos é mais”. Ainda com um final incômodo, pela história e mitologia por trás de assombrações, é perfeitamente justificado. Talvez esse feito é dado pela ausência de respiro, uma vez que o medo está em detalhes como o retrato mudando a cada vez que os personagens passam por ele.
Assustador
Filme sensacional!!!!!