Crítica: O Som do Silêncio
Assim como “Os 7 de Chicago”, “O som do Silêncio” recebeu seis indicações ao Oscar 2021, incluído o de Melhor Filme.
O filme acompanha a angústia de Ruben, um baterista que percebe uma perda auditiva devido a exposição aos altos ruídos. Ruben vive viajando fazendo shows com sua namorada Lou, mas é durante uma dessas apresentações que ele percebe que sua audição não está boa. É quando ele descobre que precisa juntar dinheiro longe da música, para colocar um implante.
Sua parceira o convence de ir para um local onde vivem uma comunidade de surdos sem contato com o exterior. Inicialmente, Ruben não aceita sua realidade, mas ao longo do tempo ele vai se adaptando ao local e aprendendo a linguagem dos sinais. Durante esse tempo, o filme mostra a realidade daqueles que tem essa dificuldade e propõe reflexões sobre assuntos como a inclusão.
Como um fortíssimo candidato à categoria de Melhor Som, o filme usa muito bem esse aspecto para mostrar o que o protagonista pode, ou não ouvir. Isso só aumenta ainda mais o sentimento de empatia do espectador pelo personagem, reforçando sua angústia.
“O Som do Silêncio” é um filme que prende o espectador, propondo reflexões e o sentimento de empatia sobre todos aqueles que tem essa condição única.
Filme para refletir
Um filme muito top