Crítica: Os Fantasmas se Divertem
“Os Fantasmas se Divertem” é o clássico do final da década de 80 que, hoje, ganha uma continuação pela Warner.
Quando um filme antigo ganha uma continuação, seja literal ou uma releitura, a curiosidade é despertada ao entender seu antigo sucesso. Beetlejuice é um dos personagens que são icônicos no cinema, ainda mais que mesmo sem ter visto o filme, ele é conhecido. Mas agora, decidi ver o filme que está disponível na MAX e entendo seu sucesso, reconhecendo que ele vem pelo tempo. Logo, é mais um daqueles filmes que reconhecemos mais seu valor na mesma medida que o vai envelhecendo.
Em uma cidade calma, tranquila e esquecida, um casal tenta passar suas férias. Infelizmente, após uma ida ao mercado local, morrem em um acidente, mesmo que só percebem isso mais tarde. Agora mortos, ainda são gente como a gente e não querem dividir seu lar com outras pessoas. Mas um dia, uma família se muda e na tentativa desesperada de tirar eles da casa, invocam o Beetlejuice, outro fantasma que costuma ir além em suas pegadinhas. Contudo, após se apagarem a filha do casal, os fantasmas e a garota precisam se unir para fazer com que Beetlejuice vá embora e eles possam ficar juntos.
É interessante ver como tudo aqui é calmo, levado com paciência e com um clímax que não é uma ação desenfreada, mas contida e bem organizada. Os efeitos, esses sim merecem destaque. Afinal, é um filme da década de 80 que dá uma aula para muita comédia e horror dos dias atuais. O humor, esse sim característico da época, tanto na estética quanto nas palavras, é uma falta que temos culpa em sentir.
“Os Fantasmas se Divertem“, mas apenas por não conhecerem os anos 2000 e o cancelamento.