Crítica: Os Radley
“Os Radley“, da Paris Filmes, assim como toda família está cheias de conflitos que, aos poucos, se perdem ao ponto de interessar apenas a eles.
Helen e Pete vivem como uma família normal, mas guardam um segredo. Um dia, para se defender, Clara acaba reagindo e matando um jovem popular da cidade. É assim que os pais contam que ela é uma vampira, assim como eles, e que Rowan, seu irmão, também é um. Apesar disso, eles tentam seguir a vida normalmente, mas ao recorrer ao irmão de Pete, tudo fica ainda pior com as descobertas dos jovens e as investigações sobre o desaparecimento do rapaz.
O filme é vendido como um terror e uma comédia. Mas, sinceramente, não chega em nenhum dos gêneros. Assim como a família que tenta se passar por uma genérica, o filme e sua trama acabam se tornando exatamente isso, genéricos.
Apesar de um bom elenco, eles tentam fazer o melhor. É muita coisa acontecendo. temos a investigação, que não dá em nada. O drama do casal e seu quase divórcio não nos cativa. Apesar de Clara ser o estopim da trama, ela é deixada de lado por todo restante do filme. E, por sua vez, Rowan acaba tendo um romance fraco pois mal temos tempo de engajar com sua timidez, ciúmes e flertes. Sem mencionar as supostas regras para o estilo de vida que, na verdade, são apenas o pretexto para a solução final não soar tirada do completo nada.
“Os Radley” conseguem despertar seu interesse, mas como toda boa fofoca familiar, chega uma hora que nem lembramos como começou e não nos importamos cm o final.