Crítica: Planeta dos Macacos – A Origem
“Planeta dos Macacos – A Origem” traz um dos filmes mais famosos do cinema para uma versão com mais efeitos e um universo que ainda será bastante explorado.
Will trabalha em um laboratório que, entre outros projetos, está buscando a cura do alzheimer. Como é bastante comum, as drogas são testadas em animais e, pouco antes da apresentação para os investidores, um dos macacos age de forma violenta, os assusta e é morto, fazendo com que o trabalho seja cancelado. Acontece que era uma fêmea que acabou de dar a luz a Ceasar, que por ser fofo não é morto como os demais. Will acaba levando ele para casa, onde percebe que os efeitos do medicamento fazem com que seu desenvolvimento seja fora do normal. Ao salvar aquele que considera seu avô, Ceasar é detido e ao conviver com outros macacos, passa a desejar uma vida diferente para todos.
Apesar de saber como tudo acaba, é interessante como é difícil até resumir o filme sem falar de seus subtextos. Ceasar vai notando, com o tempo, vários dos aspectos que fazem do filme tão interessante. Temos a crítica os testes com animais, a forma que são tratados e até o quão longe podemos ir para conquistar nossos objetivos. Afinal, por mais nobre que seja, Will testa sim e faz de seu pai uma cobaia.
A ideia original de fazer de Ceasar um vilão, com ele indo longe de mais na busca pela liberdade, foi descartada mas ainda pode ser percebida. Uma escolha certeira, afinal se o filme chega até hoje tendo um sucesso relevante, é pelo motivo de que entendemos e torcemos por Ceasar.
“Planeta dos Macacos – A Origem” cumpre seu papel ao mostrar tudo que vai fazer do mundo, aquele que vimos nos filmes da década de 60.