Pokémon Diamond, Pearl e Platinum
“Pokémon Diamond, Pearl e Platinum” são, para mim, a era de ouro dos jogos de Pokémon. Até hoje, nenhum conseguiu despertar a mesma sensação.
Os primeiros jogos na era do Nintendo DS. A região de Sinnoh veio para definir muito do que temos hoje nos jogos de Pokémon. A divisão dos golpes em categorias, a maior delas. Essa região tem uma Pokédex mais bem pensada, um trio de iniciais que é difícil desgostar de algum e personagens que até hoje são lembrados para além de suas batalhas. Afinal, uma equipe vilã que tem um plano minimamente decente, uma campeã que é a mais popular até hoje e líderes que fazem algo além de defender seus ginásios. A cereja do bolo é, certamente, a trama por trás dos lendários. A criação de todo esse mundo.
Apesar disso, sei entender que o que faz de Sinnoh tão marcante, já estava nos demais jogos. A questão aqui é que parece que dessa vez tivemos um carinho maior na produção do jogo. O trio de iniciais é carismático, os líderes são mesmo um desafio, sem mencionar a Elite dos Quatro. Espécies antigas de Pokémon ganharam, algumas, evoluções e outras pré evoluções. Os Contests então, nem se fala. Fora toda a interatividade no subterrâneo da região.
Mas nem tudo são Roserades. Foi preciso o terceiro jogo chegar para alcançar esse patamar. Os dois primeiros foram testes. A Pokédex menor só tinha um tipo fogo, além do inicial. Os líderes e Elite usavam Pokémon que não era dos tipos que se especializaram. Fora que, por mais que fossem novos, haviam Pokémon da região que estavam apenas na dex nacional, mesmo sendo nativos.
“Pokémon Diamond, Pearl e Platinum” podem até não ser tudo isso, mas a memória afetiva bate forte aqui.