Crítica: Resident Evil – Bem-vindo a Raccoon City
“Resident Evil – Bem-vindo a Raccoon City” tenta resgatar a saga dos vídeo games para o cinema, mas a aposta da Sony foi fraca.
A franquia “Resident Evil” é uma das mais conhecidas dos vídeo games. Conhecida pelo terror, já tivemos uma adaptação para o cinema que rendeu 6 filmes. Apesar da trama e qualidade questionáveis, temos que reconhecer que, para os fãs, funcionou. Porém, a história se desviava um pouco do material base e essa crítica era a mais frequente, principalmente após entender o estilo e abraçar a proposta. Agora, tivemos a tentativa de uma nova franquia, mas que dessa vez, mais fiel ao original.
Dito isso, a trama gira em torno da cidade de Raccoon, onde a Umbrella tem sua cede e faz experimentos que, mais para frente, descobrimos ser do T-Vírus. Por isso, é natural de que a nostalgia e as referências seriam a maior aposta para engatar essa nova franquia. Mas, isso acontece, só não suporta todo o resto que não salva. Claramente isso da errado em algum momento e para apagar as provas, a destruição da própria cidade é eminente. Agora, é uma corrida pela sobrevivência.
A qualidade do filme é horrível, sendo mediano. Desde o início você, mesmo quem não é acostumado, consegue ver inúmeras falhas. Além do mais, temos “zumbis” que ignoram personagens por motivo nenhum, ou só são seletivos. Os personagens são tranquilos, por mais que os idiotas sejam exageradamente assim. Isso é triste, já que o elenco tem atores bem interessantes, com protagonismo em outras séries de sucesso, que poderia atrair o público.
“Resident Evil – Bem-vindo a Raccoon City” foi uma aposta arriscada, interessante, mas mal aplicada. Contudo, nesse ano, a franquia também ganha uma série e, quem sabe, se salva.