Crítica: Rua do Medo 1978
“Rua do Medo 1978” é o segundo filme da trilogia de terror da Netflix, mas é muito melhor que o primeiro e até da sentido para ele.
Se “Rua do Medo 1994” surfava na onda dos filmes de terror da década de 80, esse aproveita dos sucessos da década de 70. Dessa forma, temos um acampamento de verão com todos os estereótipos possíveis. Assim, acompanhamos Ziggy, que surge no anterior como a garota que sobreviveu e viu a bruxa. Sendo então, a esperança para salvar Sarah da possessão.
Com a ambientação, temos jovens no campo vivendo as clássicas aventuras. Aqui a rivalidade entre as cidades é mais reforçada e clara. Afinal, há brigas entre as crianças por conta disso e também é alimentada pelos monitores durante as dinâmicas de competição, separando até mesmo por cores. E por conta disso, foi mais fácil perceber que os mortos são apenas os moradores de Shadyside!
O mais perceptível é que dessa vez temos uma trama mais interessante de ser acompanhada. Pois além do núcleo que está sofrendo com a ação do assassino, temos também outro que se dedica a apresentar todos os detalhes da maldição. Aprendemos sua origem, vemos nitidamente como são escolhidas as vítimas e descobrimos a forma de acabar com ela, supostamente. Também mostra como ele se liga a 1994, ao descobrirem que a bruxa não estava sob a árvore, mas onde Sarah caiu após o acidente.
“Rua do Medo 1978” é o impulso que a trilogia precisava, com respostas e caminhos para a conclusão bem estabelecidos. A violência do terror agora é menos gore, mas muito mais bem feita. O visual do assassino sai do humor da caveira e mostra como um rosto escondido, e apenas ele, torna tudo mais real e consequentemente possível.
Muito ruim.
Péssimo.
Não gostei de nenhum!!!