Crítica: Rufus
“Rufus” é um filme de aventura da Nick que não inova, mas diverte e entrega aquilo que promete.
Manny está prestes a começar um novo ciclo na escola, mas por ser nerd e meio tímido, tem seus receios. Em casa, seu melhor amigo é Rufus, o cão da família. Do outro lado temos um grupo de bandidos que estão atrás de um antigo artefato. Dito que possui um grande poder, ele acaba se perdendo e chegando até o cão do garoto. Assim, sabemos que o poder em questão é de metamorfose, e agora Rufus pode também ter um corpo humano para acompanhar Manny. Infelizmente, Rufus acaba se destacando, até mais do que devia. E isso atrapalha um pouco a relação dos dois.
É bem natural esse nervosismo antes das aulas, seja qual for o contexto. Sendo adolescente, Manny ainda lida com a pressão da sua imagem na escola e, claro, com seu crush em Paige. É normal também que, até mesmo adultos, tenham um laço forte com seu pet e imaginem eles como pessoas, humanas. Sendo assim, essa mescla de elementos entrega um filme que entretém o expectador. Um tipo de entretenimento que você apenas assiste, aproveita e se diverte.
A comédia é dependente da transformação de Rufus. Afinal, os melhores momentos são justo aqueles onde o cão age como cão, mas em um contexto humano. A forma de sentar, de comer ou de falar. Sua popularidade é no mínimo questionável, mesmo se aceitamos a premissa. Até porque quê, sejamos justos, um menino agindo como cão jamais seria popular ou engraçado, seria a piada da escola.
“Rufus“, como posso dizer, tem seu char e personalidade. Não é uma das melhores produções da Nick, mas de longe é um desperdício total de tempo.