Crítica: Stargirl – 3ª Temporada
“Stargirl” termina sua terceira temporada, e também a última da série, que foi cancelada por conta da troca de comando em seu canal de origem.
Apesar da baixa audiência, a série teen era pensada para a HBO Max, como boa parte das séries da DC Comics na TV. Contudo, recentemente o canal teve uma troca de gestão, e muitas séries foram cortadas. Além disso, também temos a questão envolvente a DC, que troca seu direcionamento criativo e promete um plano de estruturação com proposta de um universo compartilhado. Sendo assim, é natural que as produções, e talvez até elenco, sejam substituídos.
Essa temporada aborda a união dos personagens, amigos ou inimigos. A Sociedade da Justiça, após vencer Eclipso, decide conviver com os antigos membros da Sociedade da Injustiça em BlueValley. A natural desconfiança de uns é ofuscada pelas relações que surgem dessa proposta, principalmente entre Tigresa e Mestre dos Esportes com os pais de Courtney. Isso também acarreta na tentativa de Artêmis integrar a equipe. Mas a maior surpresa mesmo está no retorno de Starman, que surge dos mortos.
Por não ser surpresa seu fim, a impressão deixada é que os arcos do grupo de heróis foi simplificado. Courtney e sua insegurança, Beth tentando proteger seus pais, Yolanda e os conflitos familiares, Rick e o vídeo de seus poderes e, por fim, Mike se provando como membro da equipe junto com seu amigo. Contudo, como sua protagonista, a série também tem esperança. Afinal, mesmo no fim, temos pontas que podem ser exploradas e um indício que, se não em seu próprio programa, quem sabe em um crossover?
“Stargirl” tem um fim digno. Mesmo com a pouca audiência, ainda é uma série para se ver tranquilamente. E olha, nem mencionei a Corporação Infinito!
Apesar da serie ser fraca na minha humilde opinião, seria interessante continuar mais algumas temporadas.