Crítica: Super Murali
“Super Murali” é um filme indiano de super herói que mostra como a Netflix apostar em diversos países pode ser positivo.
O gênero de super herói vem sendo muito desgastado pela popularização de filmes da Marvel. Esse movimento já vinha sendo combatido quando as grandes distribuidoras passam a apostar em heróis dentro de outros gêneros.
Junto a isso, a Netflix vem apostando em produções de diferentes nacionalidades, visando repetir sucessos como o de “Round 6” e “La Casa De Papel“. É com esse contexto que esse filme conquista seu destaque. A aposta em um humor fora do tradicional, apresentando um ponto de vista diferente e uma comédia que pode ser levada a sério.
Jaison vive em uma pequena vila, mas tem sonhos bem maiores. Para concluir isso ele entende que a melhor opção é ir para os Estados Unidos. Porém, ele tem seu visto negado, sem razão aparente. Bom, o motivo é que é apaixonado pela namorada do delegado local. Mas no Natal, ele e Shibu são atingidos por um raio, ganhando poderes. Apesar de semelhantes, cada um dos personagens desperta os poderes em ordens diferentes. Mas Shibu é também um paria, menosprezado, e por isso com o tempo passa a usar os poderes de uma forma menos heroica, até se tornar um vilão completo.
“Super Murali” é um filme longo, mas sabe usar esse tempo. Todos os personagens são bem trabalhados. O humor é bem colocado, sem ter que apelar para violência explícita ou conotação sexual. É claro que não tem o maior orçamento, por isso os efeitos são básicos, mas convincentes. Na verdade, ideais frente a proposta de divertir. Por fim, em um ano que tivemos “Esquadrão Trovão“, “Super Murali” é um alívio muito bem vindo.