Crítica: Sword Art Online
“Sword Art Online” é um anime que mergulha no mundo do RPG ao trazer um jogo imersivo onde, se você morrer, morre na vida real.
Em um futuro não tão distante, os RPGs evoluíram com a capacidade de imersão. Dentro desse senário, surge o “Sword Art Online”, um jogo onde há um castelo voador com 100 andares. O objetivo dos jogadores é subir todos eles, e como diferencial temos o fato de que nesse RPG não há elementos mágicos, apenas espadas. Ou melhor, esse deveria ser p único diferencial, mas ele fica famoso mesmo quando prende todos os jogadores nesse mundo e, se morrerem no jogo, morrem na vida real. Agora, os jogadores lutam pela lida para conquistar o jogo e assim voltar para a vida real.
Minha maior questão com SAO é ter um personagem principal. Penso o quanto a série podia crescer no formato antológico, onde vemos os dilemas levantados serem melhor explorados. Vale a pena tentar conquistar o jogo? A vida em SAO é melhor do que a real? A vida no jogo tem trabalho, amigos e relacionamento, será então que ela não é “real”?
Tudo isso deixa de ser abordado por conta do gênero, que pede essa aventura, mas também pede um romance. E é assim que conhecemos Kirito e Asuna. Os clássico dois que começam como rivais, mas que com o tempo se aproximam ao compartilhar aventuras e histórias. E, assim, temos um anime com uma qualidade gráfica incrível, uma premissa interessante, mas com um enredo bem genérico, já visto inúmeras vezes.
“Sword Art Online” marca como um dos animes de sua geração, tanto que tivemos muitas continuações. Em um tempo onde a mescla de temáticas estreava, soube encontrar seu lugar.