Crítica: Tarzan e Jane
“Tarzan e Jane” é uma animação lançada pela Disney que conta histórias desse primeiro ano em que o casal fica junto.
Com um ano juntos, Jane pensa em fazer uma surpresa para Tarzan e, assim, comemorar essa data. Entretanto, como lembram os outros personagens, Tarzan não é acostumado com esses ritos e, por isso, a ideia não pode ser tão boa assim. Com isso, vamos conhecendo pequenas histórias, de pequenos momentos, onde esse conflito da vida de Jane na Inglaterra afetava a vida dela junto a Tarzan na selva.
É bem comum as continuações de filmes clássicos da Disney que, como não tínhamos streaming, iam direto para o VHS e/ou DVD. Com Tarzan não é diferente. Ainda sim, a abordagem aqui é interessante quando pensamos na forma que eles veem de mundos tão diferentes. Contudo, algo bem triste, é que por não ir para o cinema, boa parte dessas produções eram feitas com pouca qualidade, se comparadas ao material de origem.
A sensação não pode ser mais verdadeira. São episódios de uma série anima, com cerca de 20 minutos cada, reunidos em um único material pelo fio condutor que são os personagens contando essas histórias. Tanto que, de certa forma, os personagens principais nem tem todo esse espaço, já que quem dá o gatilho são os secundários. Aqui, os dois são, como nós, expectadores dessas memórias.
“Tarzan e Jane” não é um material necessário, mas agrega como um todo. Afinal, é o desenvolvimento natural e traz sim uma premissa válida, que tem sentido.